quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Gravidez na Adolescência

Menos adolescentes de 15 a 19 anos estão tendo filhos no Brasil, em especial nas regiões Sudeste e Sul. A proporção de registros de nascimentos cujas mães pertencem a essa faixa etária caiu de 20,9%, em 2000, para 17,7% em 2011 [...] Um dos motivos mais significativos, apontados por estudiosos nas áreas de saúde e adolescência, é a melhoria da escolaridade das meninas e a perspectiva de entrada no mercado de trabalho. “Na ultima década, houve um crescimento econômico maior e mais oportunidades de emprego. Isso, somado aos fatores educacionais, ajuda a explicar a queda no número de gravidez precoce”, afirma Claudio Crespo, coordenador do estudo do IBGE [...]
A redução na proporção de mães adolescentes é, sem dúvida, um bom sinal. Mas o índice de 17,7% ainda está longe do ideal. Segundo o secretário da secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, o governo federal não trabalha com uma meta específica de diminuição de gravidez precoce, mas afirma que conseguir baixar para menos de 10% seria o melhor resultado. “É claro que a redução é boa, mas é uma média nacional. Esconde problemas graves. Em áreas mais pobres e carentes, o percentual é muito maior”, afirma Magalhães. “Se fizer o mapa da gravidez na adolescência, bairro a bairro, ele se sobrepõe ao mapa da pobreza. Onde há baixa renda e baixa escolaridade, geralmente em periferias e zonas rurais, com predominância de negros e pardos, haverá mais casos de gestações na adolescência.

A informação apresentada acima está disponível no site da Revista Veja (http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/gravidez-prematura-cai-no-brasil), com título Gravidez Prematura Cai no Brasil, e foi a base para o trabalho de matemática desenvolvido com os segundo anos do Ensino Médio, sob a coordenação da professora Marli Luiz Frutuoso.
O trabalho consistiu na coleta de dados sobre gravidez na adolescência em Otacílio Costa, avaliando alguns bairros da cidade, com diferentes condições econômicas. Os alunos foram divididos em grupos e cada grupo entrevistou 5 mulheres, perguntando seu nome, idade, escolaridade, idade com que teve o primeiro filho e quantos filhos tem atualmente. Os dados coletados foram tabulados em sala de aula e permitiram a elaboração de gráficos. Os resultados obtidos e as reflexões dos alunos serão apresentados por eles a seguir.